Entenda sobre o frisson: o chamego da música no cérebro humano

Pupilas dilatadas, pelos arrepiados e um formigamento na nuca. Se você sente isso ao escutar uma música, parabéns, você alcançou o frisson. Quase metade dos seres humanos possuem o grau necessário de sensibilidade à música capaz de atingir o frisson, porém a porcentagem exata é indefinida, já que nenhuma pesquisa nesta área analisou um número de cobaias suficientes para obter um resultado preciso. 

O frisson tem duração de alguns segundos e geralmente é apresentado como uma onda ou pulsar prazeroso que vai da cintura até a nuca. Uma pequena pesquisa realizada na Universidade do Sul da Califórnia em 2019 apontou, por meio de ressonância magnética, que pessoas suscetíveis ao frisson possuem um número maior de conexões entre o córtex auditivo – região do cérebro responsável pelo processamento de sons – e o córtex pré-frontal, região próxima da testa, encarregada de tarefas mais complexas. 

A sensação de satisfação é o resultado de como a música opera nosso cérebro. O arrepio acontece em resposta a um episódio musical inesperado: aquela nota aguda prolongada por longo tempo, ou quando a música muda de tom, fazendo o artista cantar de forma mais aguda ou mais grave. Para fazer o teste, coloque o clássico Feeling Good da Nina Simone para tocar e veja como o frisson funciona. 

O cérebro humano geralmente não reage muito bem a acontecimentos inesperados. Normalmente nós precisamos de algum tempo para nos adaptar a uma nova experiência para considerar algo confortável. No entanto, a música trata este cenário de forma diferente e não causa nenhum mal. É apenas uma maneira de jogar e trabalhar com as nossas emoções. 

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